Os My Chemical Romance ainda estão vivos, mas diferentes. Ou antes, talvez não estejam diferentes, o mundo é que entretanto mudou e eles não. Gerard Way continua espalhafatoso (cabelo vermelho, ui), berra ao microfone como se não houvesse amanhã (se o som do palco estava mau, ainda pior ficou…), e as canções novas não convencem. O público estava, surpreendentemente, apático, face a uma banda que há anos atrás tinha uma geração inteira aos seus pés. Tocaram muito do novo álbum, guardando mais para o fim os clássicos do costume que o público mais à frente recebeu com gritos e saltos (“Helena”, claro, e “Famous Last Words” no topo da lista). Way salta pelo palco, chama pelo público, com uma energia à qual falta voz e algo a dizer (a sério Gerard, será que tens de gritar tanto?). O seu tempo já passou e vivem apenas das glórias do passado. Glórias essas que, feliz ou infelizmente, começam a desaparecer.
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